sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Regulamentação das Profissões de Analista de Sistemas e Técnico em Informática

Publicado no Jornal do Senado

O projeto que regulamenta o exercício das profissões de analista de sistemas e de técnico de informática foi aprovado dia 06/03/08 na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
A proposta (PLS 607/07), de Expedito Júnior (PR-RO), será agora encaminhada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para decisão terminativa.
O parecer favorável de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) excluiu da proposta original, por sugestão de Renato Casagrande (PSB-ES), a possibilidade de criação de conselhos federal e regionais de informática, já que conselhos federais são autarquias e a concepção desses órgãos é prerrogativa do Poder Executivo.
De acordo com o texto, a profissão de analista de sistemas somente poderá ser exercida por pessoas que possuam diploma de nível superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados. Já para o técnico de informática a proposta determina a comprovação de diploma de ensino médio ou equivalente de curso técnico de Informática ou de Programação de Computadores. Esses diplomas devem ser expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Um pouco sobre Chefia e Liderança...

Algumas pessoas têm me perguntado sobre aspectos de liderança de um GP (Gerente de Projetos). Mais recentemente, durante uma palestra fechada (para uma empresa) me deparei com uma pergunta sobre um gestor se relacionar com a equipe a ponto de criar vínculos de amizade, se isso atrapalha ou não o andamento e cumprimento das atividades. Gosto muito quando os expectadores deixam de ser meros expectadores e interagem! Isso me motivou a escrever um pouquinho sobre chefia e liderança.
O GP tem um papel crucial no sucesso de um projeto, ele deve gerenciar e isso significa manter o time na linha, servir como um motivador e facilitador da equipe, assim ele será um gerente e não o dono do projeto. O PMI "diz" que o GP deve ouvir os "Subject Matters", ou seja, os especialistas, e com as informações dos mesmos tomar as devidas decisões. Não é questão de amizade propriamente dita, mas uma questão de respeito!
Um Chefe impõe-se pelo cargo, já um Líder consegue assegurar qualidade de trabalho aos membros da equipe e manter o foco do time, de forma que as pessoas o respeitem. Isso ocorre por que essa atitude gera confiança da equipe para com o GP, assim todos seguem os conselhos e as orientações dele e ele consegue atingir os seus propósitos com muito mais facilidade. É preciso ter o respeito do time para realizar uma correção de rumo e mostrar a um colaborador que ele está errado e que deve refletir sobre o ocorrido para o bem dele e da equipe.
Stephen Covey (autor consagrado sobre o tema) escreveu certa vez “Liderança não tem nada a ver com autoridade formal, tem tudo a ver com influência.”.
Faça sua equipe entender que não trabalham “para você” e sim “por você”, assim como você está ali trabalhando por eles.
Falando sobre chefes e líderes posso lhes dizer, sem sombra de dúvidas, que para ser um líder basta abusar de empatia e ver oportunidades onde todos vêem problemas.
Foque nas coisas que você pode influenciar e você se tornará um líder em qualquer situação - até mesmo o líder do seu chefe.”

Voltaremos a esse assunto noutra oportunidade....

domingo, 19 de outubro de 2008

Mercado de Trabalho - T.I.

Dia 07/10/08 tive o prazer de palestrar sobre o tema “Mercado de Trabalho – T.I” para alunos do curso técnico em informática do CEEP – Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto em Cascavel/PR por ocasião da semana de informática promovida pela instituição.
Aproveito este espaço para agradecer a coordenação do curso pelo convite, em especial a Sra. Alessandra e também aos professores que estavam presentes, pelo apoio a mim dedicado.
Na platéia cerca de 120 alunos do primeiro ao quarto ano me brindaram com um comportamento exemplar, digno da instituição na qual estudam, demonstrando desta forma não só respeito ao palestrante, mas também interesse pelo tema. É muito bom ver a moçada preocupada com o que o mercado espera de um técnico, pois isso promove interesse pelos estudos e conseqüente conhecimento.
O mercado de trabalho na área de T.I. está carente de profissionais e pesquisas apontam que a demanda será maior ainda nos próximos anos. Preparem-se pessoal, criem seus diferenciais porque há (e continuarão existindo) vagas, mas é preciso se qualificar!!!!! Ouvi dizer que teve um grupo de alunos que se ouriçou quando falei em Gerência de Projetos, isso é tema para outra palestra, quem sabe surge a oportunidade!
Em breve estarei colocando aqui algumas fotos do evento do dia 07, aguardem!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

ROI

ROI significa Return Of Investment, ou Retorno sobre o Investimento. É um conceito que atinge qualquer tipo de projeto: todo projeto precisa dar retorno, ou não faz sentido levá–lo adiante.
O retorno pode não ser financeiro, existem muitos outros tipos de retornos, muitos dos quais intangíveis, por exemplo, a inclusão digital de crianças de escolas públicas pode ter como retorno melhor desempenho escolar, o investimento de uma ONG em um projeto de planejamento familiar pode ter como retorno a diminuição do número de adolescentes grávidas em uma favela, e assim sucessivamente.
Em se tratando de questões financeiras, a grande preocupação das empresas é gastar mais com uma solução do que o valor que ela retornará, sob a forma de benefícios, para a empresa. Isto nos remete a provar que determinado projeto dá lucro, não basta dizermos que "achamos" que é viável!
ROI é uma daquelas coisas que todos os envolvidos em um projeto deveriam se interessar, por que uma parcela do retorno de investimento que você trabalhou, está intimamente relacionada com o seu trabalho em específico e com sua produtividade nele.
Não interessa se você é um analista, um programador ou gerente de projetos, você procura mensurar se o seu trabalho gerou ganhos sobre o investimento feito?

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Pessoas certas nos lugares certos!

Como primeira postagem deixo-lhes pensando acerca de um assunto muito interessante, liderança e contratação. O que o mercado espera de nós colaboradores ou candidatos a uma vaga?
Este é um trecho do artigo "O que é mais importante? Planejar ou Executar?" de autoria de Alexandre Freire.

"Para fazer acontecer, precisamos de pessoas certas nos lugares certos. O erro principal é cometido quando nos cercamos de pessoas chamadas “gente boa”, aquelas que sempre concordam conosco, pensam exatamente como nós e seguem nosso modelo de agir corretamente.
As pessoas certas são aquelas que desafiam, de maneira positiva, os processos, o modus operandi e são melhores que nós mesmos em determinadas áreas. Os lugares certos serão determinados pela sua capacidade de identificar as competências e atitudes de cada pessoa em relação às necessidades de cada estratégia a ser executada.
Achar a personalidade de um candidato em sintonia com a cultura da empresa é a chave para satisfazer clientes, aumentar a produtividade e diminuir a rotatividade.
Esta regra funciona na hora da escolha da equipe do projeto. Conhecimento técnico se adquire com o tempo, mas a atitude vem de berço.
Fernando Tigre, ex-presidente da Kaiser, disse uma vez: "Certas vezes, somos chamados a escolher entre nossos valores e poder, dinheiro e outras tentações. Meu conselho: sempre opte pelos valores. Ao longo da vida e da carreira, você é reconhecido por eles. Sirva de exemplo para os seus funcionários".
Sugiro um novo paradigma para contratação de funcionários ou para formação de equipes de projetos: a busca pela atitude!
Enquanto muitas empresas ainda buscam um currículo vistoso, um número crescente de organizações tem priorizado a atitude do candidato.
Imagine-se em uma fila de check in de uma empresa aérea... Responda o que realmente conta neste momento:
1) Se a atendente é formada em Harvard?
ou
2) Se ela é simpática, atenciosa, eficiente e só falta lhe carregar até a sua poltrona dentro do avião?
Hal Rosenbluth, presidente da agência de viagens Rosenbluth International, disse uma vez: “Não estamos em busca de habilidades técnicas, mas de pessoas simpáticas. Podemos treiná-las para fazer algo técnico, mas não podemos torná-las agradáveis”
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