quinta-feira, 24 de junho de 2010

Caros leitores

Os mais assíduos [e atentos] leitores deste Blog devem ter percebido que consta outro nome, além de Paulo Moncks, no espaço que informa o nome dos colaboradores do Blog [no canto superior direito da página].

Pois bem, como mandam as regras da educação [e minha mãe me educou muito bem] vou me apresentar, além do que, vocês devem estar se perguntando quem diabos é o tal de Jussie: Boa tarde [ou bom dia, talvez boa noite], me chamo Jussie Sedrez Chaves! Sou irmão do idealizador deste Blog que, gentilmente, me convidou para colaborar com ele nas palavras aqui escritas. Tenho 25 anos, moro em Florianópolis/SC e minha formação é em Comunicação Social.

Espero trazer conteúdos que interessem aos amigos leitores e que, sobretudo os informe e divirta. Para tanto, conto com as críticas e sugestões de vocês, meu e-mail está sempre disponível para receber críticas construtivas [e até as destrutivas, apenas neste caso não espere muita cortesia na resposta], bem como sugestões de temas que os amigos gostariam que fossem abordados.

Muito prazer e sejam bem-vindos ao mundo das minhas letras!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Cortina do passado

A cortina do passado se abriu para mim. Comecei a olhar, como expectador, minha vida pregressa. Sentimentos bons vem à tona, como sentimos ao ver um bom filme. Melancolia e saudosismo emergem ao entender que não mais vivenciarei aquilo tudo. Agora é passado!
Vejo pessoas que tanto gosto em circunstâncias que já vi um dia, vivas, com saúde, e que agora não mais poderei ver, pois agora é passado!
Fico me perguntando porque a evolução do ser-humano tem que ser o seu próprio declínio.
Idealizo uma vida linear, sem que o corpo começasse a falhar, uma vida que acabaria apenas com o fechar de olhos no momento certo, sem sofrimento!
Com o coração apertado e lágrima nos olhos sei que só restam lembranças, porque tudo o que vivemos, agora é passado!
Liberto-me da essência e retorno às coisas práticas. Todos os problemas são pequenos! Porque agora, tudo é passado!


(Peço desculpas, caros leitores, pelas palavras fora do contexto deste blog. Considerem que mesmo num texto diferente existe alguma lição: "Nossos problemas profissionais são muito pequenos"!)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A revolução da Informação

Durante minhas andanças por esse Brasil passei por várias empresas e a cada dia me surpreendo mais com o novo perfil de profissional que está surgindo no mercado de trabalho, e pergunto à minha geração, o que estamos fazendo com os nossos filhos ?
O perfil que tenho encontrado é de muita qualificação, muita informação, mas também muita imaturidade, egocentrismo elevado, falta de disciplina e um imediatismo exacerbado. Esta gurizada que está começando precisa se dar por conta que hoje em dia ter graduação e conhecimento de informática é o básico, como era o segundo grau e um curso de datilografia na minha época! Saem da faculdade achando que possuem credencial para engajar no mercado de trabalho com dez salários mínimos. Os poucos que têm consciência que precisam de experiência se sujeitam a ganhar pouco, como estagiário, porém o que tenho visto é que em seis meses já querem renegociar salários. Esse imediatismo está intrínseco nessa nova geração! É claro que estou generalizando, mas é o retrato da maioria.
Minha tese é que estamos investindo pesado em nossos filhos no quesito informação, e deixamos a desejar no quesito orientação. É preciso conversa, é preciso ensinar humildade e disciplina, é preciso mostrar que o mundo é maior e bem mais cruel que a tela do computador!
Na juventude a geração de meu pai começava a trabalhar pensando na aposentadoria, o bom era ser concursado no Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios, enfim ser funcionário público mesmo! A minha geração já foi mais afoita, o barato era ter o mais rápido possível o que a geração anterior teria só depois dos 50.
Sabendo dos riscos, minha geração pensava que "quanto maior o risco, maior o retorno", e buscou a iniciativa privada, se jogou no mercado e em contra-partida abriu mão de alguns preceitos como por exemplo a família (isso na grande maioria), gerando filhos de pais separados. Esta foi a primeira instituição básica a se desgringolar, a segunda foi a escola, mas esta foi obra do governo mesmo! Esta geração atual nasceu assim, sem orientação nem da família (pois minha geração fez questão de minar), nem da escola (que o governo ajudou a destruir tirando autoridade dos educadores).
O processo deveria ser diferente, as empresas deveriam identificar o perfil que precisam e buscar qualificar seus colaboradores em prol desse objetivo. O que está ocorrendo é que uma nova geração de profissionais está invadindo as empresas e estas não estão preparadas para esta mudança. É o que denomino de a revolução da informação! Esta situação aparentemente "inversa" está causando no mercado uma rotatividade de profissionais fora do comum. As organizações possuem um organismo diferente da sociedade, e muito embora os administradores estejam buscando se adequar rapidamente, existe algo denominado cultura organizacional que não é nada fácil mudar.
Pretender viver o hoje como se não houvesse amanhã é utopia, mas buscar viver o amanhã sem passar pelo hoje também o é!
O passado ficou pra trás, mas ainda é tempo de resgatar alguns valores que a humanidade não deveria abrir mão.

terça-feira, 1 de junho de 2010

DECISÕES

Nossas escolhas não são nossas, são reflexo das escolhas dos outros.
O empirismo que nos move a tomar decisões também nos prega peças, arquétipo de outras idéias, a experiência não pode ser a única condutora na tomada de decisão. A de se pensar de acordo com o que acreditamos (será ?), mas sobretudo a de se decidir rápida e sabiamente baseado em estudos e conhecimento formal, regrado e fácil de ser comunicado. Os tempos atuais não nos deixam margem para dúvidas ou hesitação. Nossas escolhas precisam ser rápidas porém acertadas. Precisamos pensar nas conseqüências, medir, mitigar e contingenciar os riscos.
Mas e quando a cabeça não ajuda ? Quando não conseguimos nos concentrar e ter uma visão completa do cenário para tomar a melhor decisão ? Meu conselho: Pare, respire, resolva um problema de cada vez, comece tudo de novo! Olhe pro passado, busque situações parecidas já vivenciadas ou vividas. Converse com alguém. Não tome decisões que você não possa suportar as conseqüências, esteja seguro de suas escolhas!
A respeito da primeira frase deste texto, afirmo que nossas escolhas não são nossas justificando-a da seguinte forma: para praticamente todas as perguntas do nosso cotidiano já existe uma resposta, pode até ser que não a conhecemos ainda, mas inevitavelmente existe. O que falta é gente com coragem para assumir a responsabilidade. Pense nisso e lembre-se, decidir não fazer nada diante de um problema também é uma decisão!