sábado, 1 de junho de 2013

A Distância, o Tempo e a Saudade...

Qual seria a unidade de medida da saudade ? Não sei responder, pois quando vejo meu filho pronto para partir embarcado em um ônibus eu já tenho saudades, mesmo que ainda esteja ao alcance do meu olhar e não tenha se passado nem um minuto do nosso caloroso abraço. 
Saudade é uma palavra difícil de ser explicada, e mais difícil ainda de ser sentida. Talvez as palavras de um ótimo professor que tive explique tudo, ele dizia que algo que não pode ser medido não pode ser gerenciado, logo imagino que esse sentimento é totalmente descontrolado.

E se a saudade pudesse ser materializada ? Qual seria sua face ? Um rosto triste ou uma cara alegre com uma lágrima escorrendo ? Não sei também, só sei que a força com a qual aperta o coração seria na mesma intensidade!

Estou feliz, muito feliz, pois aprendi que saudade tem tipo. Existe a saudade mesquinha, aquela a qual sentimos porque queremos, totalmente desnecessária, saudades de um tempo que não volta mais, saudades de uma coisa que já não temos, saudades de um lugar que muito provavelmente não veremos mais. Existe também um tipo de saudade que dói mais, aquela saudade de alguém que nunca mais veremos.
A que sinto pelo meu filho é de um outro tipo, ainda que dolorida na sua essência tal qual as demais, pois sei que ele está fazendo o que gosta, sei que está bem, sei que está feliz. 

Talvez devêssemos encarar a saudade como um sentimento bom, já que não sentimos saudades de  coisas ruins que nos acometeram, ou por pessoas que passaram em nossas vidas e que de alguma forma nos fizeram sofrer.

Posso concluir com isso que saudade não é medida por distância nem tempo, saudade é medida pelo tamanho do amor que sentimos por aquilo/aquele que gostaríamos que sempre estivesse ali, ao nosso alcance!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Salvem a si mesmos (Por Rodrigo Moncks)

        Ao longo da história da humanidade, o planeta Terra sofreu com muitos tipos de impactos ambientais. Passando pela era do gelo às grandes inundações, vários dos problemas foram de certa forma superados pelo meio ambiente. Portanto, a humanidade, apesar de abusar de muitos dos recursos naturais, deveria deixar de se considerar um potencial “finalizador” de um sistema que vive por 4,5 bilhões de anos. Como já disse o crítico George Carlin, quando realmente formos uma ameaça à terra, ela apenas nos eliminará, como já fez com outras espécies.

        Mais de 90% de todas as espécies que já viveram no mundo hoje em dia estão extintas. Dessas, quantas foram por culpa do homem? Poucas. O mundo está em constante desenvolvimento – e até melhoria – independente das ações humanas. O desejo de salvar cada espécie existente é, de certa forma, uma interferência no ciclo da natureza. É comprovado que, 25 espécies que hoje existem, amanhã estarão extintas; 25 por dia. Por que devemos tentar mudar o que a Terra, como organismo, faz há muito tempo antes de existirmos? Dos 4,5 bilhões de anos de existência do planeta, existimos como espécie a aproximadamente 200 mil anos; E a apenas 200 anos estamos engajados com indústria pesada. Seremos nós tão ofensivos a este organismo?
        A verdade é que não nos importamos com o planeta; Ele estará sempre aqui. A real preocupação do ser humano é não poder habitá-lo; Temos o medo de que a Terra não esteja mais apta – ou até disposta – a nos receber. Queremos, todos, salvar a nós mesmos. Portanto, o mundo que desejo viver é exatamente este mundo em que vivo. Desejo, acima de tudo, aproveitar o tempo que resta à nossa espécie neste auto-suficiente organismo. Porque, um dia, podemos estar entre as 25 extintas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

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Boa Sorte!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

VIVER

Como se a vida fosse eterna,
Como se não acabássemos em pó,
Como se tudo fizesse sentido,
como se fosse fácil desatar o nó.

Como se houvesse resposta pra tudo,
Como se o futuro fosse conhecido,
Como se a amizade fosse eterna,
Como se aprender fosse preciso.

Como se o tempo parasse,
Como se pudéssemos voltar atrás,
Como se o dia não acabasse,
Como se pudéssemos esperar.

Como se fosse possível,
Como se não existisse doença,
Como se a flor não morresse,
Como se houvesse esperança.

Como se o mundo vivesse em paz,
como se a guerra fosse só um jogo,
Como se a miséria não existisse,
Como se amar fosse tudo.

Como você está vivendo ?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Acertos e Erros

Bom dia!

     Hoje quero ressuscitar um texto escrito por mim em Outubro de 2010, chama-se Acertos e Erros .

     É um assunto que se tornou presente novamente no meu dia-a-dia, e acho que é um bom momento para os novos leitores do meu blog refletirem sobre o tema.

Abraços,